Ricardo Darín, após Truman, que ganhou o Goya, anda concentrado em um novo vídeo. É chamado de Neve negra e roda sob as ordens de seu amigo Martin Hodara. Um vídeo de espaços abertos e ódios familiares fechados em que Darín partilha o protagonismo com Laia Costa e Leonardo Sbaraglia.
O primeiro e principal trecho do filme decorreu nos Pirenéus márquez, entre A Sede e Andorra. Com neves mais do que suficientes e várias tempestades. Conversamos com um Darín instalado de novo em Buenos Aires, onde acabará o tiro de interiores.
Um Darín de aparência asilvestrada e huraña, como demonstram as primeiras imagens. Mas com a proximidade e o encanto que o caracteriza na distância curta. O novo Darín, inclusive pra ele mesmo, é o surgimento das mídias sociais, onde uma velha entrevista vai a caminho de se tornar uma referência, como se fosse o respectivo Bruce Lee dizendo que “Be water my friend”.
“E mais dinheiro você “, pergunta Darín neste video com milhões de visitantes. O fantástico de tudo o que eu vivo? A ambição pode te transportar a um espaço sombrio”. Dois chuveiros, você não é um excesso? Hahaha, é uma maneira de apresentar.
O correto é que pro papel de Neve Negra, às vezes nenhuma. Ou melhor, com as suas palavras, que despreza o dinheiro? Não; não é isto. Era uma conversa relacionada com uma oferta supermilionária de Hollywood, que rejeitei. Queria manifestar que no momento em que somos privilegiados em um mundo em que há gente que passa mal, não necessitamos esquecer o que é considerável.
o Que é interessante? Não quero eu tomar porção em uma corrida louca de ambição e ego solto. Honestamente, eu agora tenho muito, mais do que eu mereço, e eu entendo que o mais bacana de mim não está referente com o dinheiro.
O ego pode ser um dificuldade? Na minha profissão, sim. Me ign argumentou que os produtores de Neve negra que o seu nome foi a chave para poder criar o projeto, É um poder referente com o reconhecimento de pessoas, com o abraço da audiência.
Com ter tido a sorte de participar em histórias que chegaram aos outros e que, por isso, produzem expectativas para as seguintes. Essa é a meio ambiente de meu poder, que sinto como prestado. Não é meu e assim sendo tento não abusar dele. Não lhe produz vertigem? Pode produzi-lo, sim. Mas se compreende que valem o que vale o seu último trabalho, sabe assim como que, na realidade, não há louros a respeito de os que deitar-se. Nem eu, tampouco. Com cada novo projeto, tento buscar novos desafios profissionais e me tirar o mais longínquo possível do perigo da vaidade. Como você se sente, após o Goya? Maravilhosamente. Sinto que estou entrando numa nova fase, com videos como ” Neve negra.
- Deus estava posando quando te montou
- Peça a um camarada para te ajudar com as coisas da residência
- 2 Esferas de pedra
- Duas almas, mas um só pensamento, 2 corações em um só batimento. (Maria Lowell)
- 7 Hinos cristãos
- seis Combate de San Lorenzo
Em cada protagonista busca algo novo. Mas Salvador, meu protagonista, é qualquer coisa novo pra mim, sim. Um homem que arrasta uma história familiar perturbada, isolado do universo. Solitário e insociável. Perigoso, em certa proporção. Tenho enfrentado protagonistas obscuros antes, porém nunca com essas características.
o Aprender de seus protagonistas? No nosso ofício, o incrível é transportar alguma coisa de cada protagonista, na proporção em que você entrega alguma coisa precioso. Deixamos muito, porém assim como levamos muito. Como foi a filmagem em Pirineus espanhol? Duro. Em La Seu d’Urgell, com montanhas acima dos 2 mil metros.