A Vida Em Três Dimensões

A mim nunca me importou responder anos. Mas é que sou um tipo extravagante. Eu a todo o momento soube que o tempo passa e que há que vivê-lo com consciência, e não só a nível teórico. Ainda que eu estive doente e muito doente, e alguns diziam “vamos enxergar nesta hora o exercício prático”, mesmo desse modo tenho confirmado que eu tenho uma praticidade muito estóica no conhecimento da existência e da morte. A mim o que me apavora é não acertar a viver.

O legítimo foco não é como desafiar a velhice, porém como defrontar a vida. Todas as idades há que vivê-las em 3 dimensões: há que viver o presente, há que saber relembrar e você tem que saber sonhar. Se um sonha, vive nas nuvens. Se uma pessoa vive só o presente e não é apto de deixar sua avaliação por viagem, percurso ou atirar isso pro futuro, vive com as orelhas postas e não fica sabendo de nada.

E se um vive evocando o passado e tentando añorarlo, vive perdido. Tem gente que não leva o menor incômodo pra viver de uma forma inteligente, que lhe permita tentar a vida e compreendê-la, doar-lhe significado, cor e tamanho. Eu procuro sempre ceder-lhe alegria e intensidade que vivo.

E como tenho vivido o ir do tempo, naturalmente, pude comparecer passando fases, sem qualquer especial choque, sem que me surpreendeu o fantasma dos anos. Qualquer um vai explorando que é velho no olhar dos outros. São sinais que você vai percebendo, que lhe irão avisando que imediatamente não ocupa o centro do palco.

  • Mensagens: 3.991
  • Remove a fome ou fortes desejos
  • Não incluir proteínas em seu café da manhã
  • Reduz o traço de aparecimento de doenças cardiovasculares
  • Sangramento gastrointestinal
  • O diminuir. Os interproyectos são para posts (não categorias)
  • Alterações circulatórias
  • Fazer exercício físico de forma continuada

Também vai se despedindo de coisas: você começa a se sentir pior, não ter as capacidades que antes tinha. Mas envelhecer é como escalar uma amplo montanha: no tempo em que sobe, as forças diminuem, contudo o espiar é mais livre, ampla e serena”. Com os anos, também, aprende-se a suposição da relatividade. Que tudo é muito relativo. Que as epopeias vitais conseguem ser escritos com minúscula.

Que a vida não é pra em tão alto grau e que não é nada menos do que a existência. Também se aprende a viver com lucidez. Muita gente vive uma juventude dramática, intensa. Olha para elas por intermédio da idade adulta e se dão como inveja, no entanto notas que não estão enterando de nada, que não têm essa prática de paladeo da vida. Na velhice, você aprende a valorizar as coisas. Para se perceber vivo e a sentir que o sangue corre pelo seu corpo. Você aprende a apreciar o que esta pessoa está contigo e que isso é formoso e que o vinho é rico e que a temperatura é simpático e que os dias se sucedem e que são um presente a cada um.