Ao longo destes onze meses discutimos diversas coplas que têm como assunto principal o desengano amoroso. Por muito mal que tenham feito, os eus poéticos tentam conservar a compostura, sem comprovar ódio ou despeito pra com o outro filiado da ligação. Mesmo que não haja reciprocidade amorosa, o protagonista costuma preservar uma conduta de respeito e dignidade pra com a pessoa que amava (pelo menos, não lhe tira o equipamento pra cabeça, respeita tua decisão e não a considera culpado de nada). Para que um relacionamento funcione há falta de reciprocidade, quer dizer, que o sentimento de afeto, projetando-se do primeiro item ao segundo elemento, e do segundo componente para o primeiro ingrediente.
neste caso, a sensação só se apresenta do objeto 1 (quota feminina, principal), o artigo 2 (amado). O amado não tem estes sentimentos necessários e imprescindíveis para configurar uma ligação. Nos primeiros versos da constituição se nos fornece a protagonista como uma mulher apaixonada. O carinho é concebido como um feito de entrega total, onde alguém está disposta a criar este artigo sua essência, sua autenticidade, sua existencialidad, tua vida, com outra pessoa que quer. Por um lado, a comparação: “Como um cravo conectado eu te entreguei o meu ambicionar”. O cravo é uma flor de cor vermelha, que simboliza a paixão que irradia a personagem para o amado. Também, este vermelho aparece intensificou-se com um particípio relacionado com a luz (“flor conectado”).
Se a um elemento passional como é o vermelho, adicionamos um segundo ingrediente tão apaixonado, como é a luz (item tirado da mística), o repercussão é um corrimento superior de energia amorosa. A protagonista alcança um estado de êxtase superlativo (mais paixão, impensável).
- Última aparição: This is Your Sword
- Não fale isto a uma mulher casada…
- Dois Turismo e eventos
- N. 1 Dueto Cinque… dieci… venti… (Susanna, Figaro)
“eu Te dei a minha pequena lua”, “Te dei o meu branco acaso”. O caso de discernir o afeto com elementos astrais é uma prática bastante freqüente na poesia, já que os elementos do céu são elementos que são inacessíveis (e também irradiar luz, componente que conecta mais uma vez com a mística).
Quando uma coisa é muito custoso de adquirir, torna-se um tesouro. Desta maneira, o ato de gostar é concebido como alguma coisa tão valioso. Em terceiro território, a alegoria. A alegoria é determinada como uma metáfora continuada, ou melhor, como várias metáforas que estão amarrados pra entregar um significado: “Te dei a água de meus lábios, para que calmaras tua sede”. O acontecimento de identificar o carinho com a água, é uma forma de projetar esse como um elemento vitalizador, purificador, que é imprescindível para a pessoa. Não se pode inventar uma existência sem carinho.
Todo mundo tem uma inevitabilidade (desejo) de amar uma pessoa (água). Entendeis o sentido dessa alegoria? Em geral, a protagonista tem uma visão racionalista do carinho. Ela descobre que o fato de possuir uma vontade de amar, um sentimento de adorar, é mais do que bastante pra que a ligação frutificação. Ela aplica a lógica e o senso comum: se eu almejo alguém e eu me interesse em “persas” e ganhar o teu amor, o normal é que essa pessoa acabe apaixonada. Entretanto, o amor é tudo menos lógico. Às vezes, por muito que façamos, essa pessoa não nos quer. O afeto é estabelecido como algo misterioso, irracional, irregular, que não responde a regras e pretextos teóricos. Não há uma maneira “exata” de adquirir o amor.